Pensei em escrever este texto.Desisti,apaguei tudo,pois vi que não tinha nada com o estilo do meu blog:rosas,chuva na roseira,só ,romance,poesia....mas,se eu não escrever agora,só daqui a quatro anos.Pois é!Vou escrever sobre as eleições.Mas,não sobre partidos,sobre ganhadores nem perdedores.Também não vou fazer proselitismo sobre fundamentalistas,estado laico ou comunismo.
Quero escrever sobre minha perplexidade ao constatar o que presenciei nas redes sociais,no Facebook mais exatamente.
Deveras chocada com tanta agressão, ofensa e discórdia... Nunca li tanto palavrão como hj e ontem... Religião sempre soube... Em nome de Deus as pessoas matam e morrem... Futebol, há casos sabidos de violência entre torcidas, brigas sangrentas e mortes absurdas e estarrecedoras... De ontem para hj li tanto contra senso em minha time line... Vendo amigos brigando e se xingando mutuamente... Pessoas queridas ameaçando exclusão do FACE... A mais nova maneira de destruir amizades num piscar de olhos se estabeleceu ontem... AS URNAS... Estou boquiaberta...Acho bacana as pessoas terem convicções religiosas sem fanatismo... acho estranho, mas entendo o amor ao time, a defesa acalorada e apaixonada de torcedores... Mas política com esse radicalismo não entra em minha cabeça... Até porque fui dormir ontem com meu lanchinho simples e frugal, enquanto, com toda certeza do mundo, ambos candidatos se deitaram refastelados de caviar e proseco... Não entro nessa... Não tentem ser irônicos e agressivos comigo... Não vai acontecer... Mas lamento.. . Lamento muito detectar o lado animal e devastador do ser humano... Nenhuma causa vale isso... Nenhuma causa supera a consciência tranquila e a paz de não agredir e nem de ser agredido... Encerro aqui meu desabafo, torcendo muitooooo para que nossa Presidente tente fazer o melhor ao país... Ela venceu... Então temos que pensar no bem comum... No coletivo... Torcer para que nos próximos 4 anos nosso país cresça e apareça!
Oi Mari!
ResponderExcluirO negócio beirou ao nazismo contra o povo do norte e nordeste... Ficou feio!
Eu escrevi um texto cobrando que de agora em diante o PT cuide para que o progresso chegue ao nordeste e que assim nas próximas eleições eles não votem com medo de perder o bolsa familia e fui quase linchado, hahahahaha.
Mas eu não ligo, pois democracia é isso mesmo, cada um no seu cada um!
Um beijão!
Valeu o desabafo e apesar de decepcionados, não temos o direito de ter esse preconceito absurdo contra nossos irmãos do norte e nordeste! Isso é feio, muito feio! Não se admite! bjs, lindo dia e nos resta torcer pra que dê certo!Estamos nessa!!! chica
ResponderExcluirPenso que li e comentei no Face. Ou não? Ler, li, não sei é se comentei.
ResponderExcluirBom em democracia vence a maioria e respeita-se a minoria. Se assim não é, então não é democracia mas ditadura.
Um abraço
http://6feira.blogspot.pt/
Tudo o que seja fanatismo (cultural, politico, desportivo, religioso..) é mau...
ResponderExcluirUm beijo amigo
Mari, minha amiga, tudo que posso te dizer sobre política está na postagem do dia 05 de Outubro deste ano, no Submersos. E começa assim (não vou postar inteiro aqui porque é muito grande e gostaria de fazer um comentário mais amplo):
ResponderExcluir"E eu me pergunto:
Quando nós elegeremos o amor
como guia e mestre?"
O grande esteio do fanatismo é a idolatria. Mas o idolatra não atua apenas na forma, *como o materialismo, mas também na essência, *como o idealismo. Significa que o desapego deve ser o remédio para ambas as formações cristalizantes, dogmáticas, pois a idolatria, ou seja, o fanatismo, nasce do apego a uma forma ou modelo. Isso implica no paradoxo do desapego inclusive do próprio desapego. As crises, os conflitos surgem no interior da consciência e se projetam através do apego a dualidade. Toda vez que a mente elege uma forma ela exclui de chofre a sua oposição. É isso que acontece, por exemplo, quando alguém defende os Brancos contra os Negros, ou os Superiores contra os Inferiores, Ricos contra Pobres, os Belos contra os Feios, o Bem contra o Mal, uma Seita religiosa contra outra, e assim por diante. Se olharmos todos os conflitos perceberemos que sua raiz repousa na dualidade e no apego da alma. É esse apego que nós conhecemos por Orgulho, Inveja, Gula, Luxúria, Avareza, Ira, Preguiça (unificados no Ego), e que na idade média ficou conhecido como os Sete pecados capitais, para os quais havia um correspondente na virtude, que são - Castidade, Generosidade, Temperança, Diligência, Paciência, Caridade e Humildade (enfaixados no Amor). Só o Amor pode vencer o apego. E aí novamente voltamos para o paradoxo do desapego. A mente não pode eleger, inclusive, o que ela acredita que seja o Amor. Ela deve ser o Vazio no qual nasce a Vida. Por isso todas as doutrinas religiosas e algumas filosóficas asseveram que a alma deve abandonar a sua vontade. Basta para ilustrar o Cristianismo e o Budismo; Cristo renega sua vontade em nome da Vontade do Pai; Buda renega sua vontade em nome da Vontade de Brama.
Mas o que é o Pai ou o Brama? A razão vê e sente suas pétalas dispersas (múltiplas) na flor, enquanto a intuição engloba na sua claridade o Todo. A intuição e a razão, no entanto, não se excluem, assim como fé e razão, que, no fundo são o mesmo sentido.
Significa, deste modo, que o modo de ser da alma é a clarificação de tendências obscuras, dormentes, caóticas, egocêntricas, e que isso acontece através da razão e da intuição, que se dão na parte e no todo, no microcosmos e no macrocosmos (na alma e no universo). É a iluminação. Para observarmos isso nos basta um olhar interior. Exemplo disso é a descoberta do animal interior. Todo vício é uma virtude em desequilíbrio, toda diferença é uma singularidade desconhecida, cada ação de malevolência é um desvio de rota propalado pela ignorância. Como é que o vício se transforma? Como é que a singularidade se mostra? Como a ignorância se ilumina?
Todos os dias aprendemos uns com os outros. Mas chegado é o tempo de aprendermos com o Verdadeiro Mestre. A Ele chamamos de Amor. E o Amor tem forma? Temos que nos silenciar e ouvir o que o Amor nos diz.
Com carinho,
Vinicius